Durante muito tempo o modelo de trabalho Home Office foi o sonho de consumo de centenas de pessoas, pois era visto – e ainda é – como uma alternativa que ofereceria maior liberdade no trabalho e, na teoria, aumentaria a produtividade, gerando bons resultados para todos os envolvidos, além da sensação de ter começado a trabalhar no paraíso.
Calma lá. Nem tudo são flores…
Depois de um tempo atuando como Home Office, se não houver responsabilidade envolvida em todos os momentos, as coisas podem sair dos trilhos.
O indivíduo começa a adiar tarefas simples, pois acredita que possui todo o tempo do mundo. Deixa prazos para cima da hora, apostando que bastará sentar na frente do computador e tudo estará resolvido, confiando na sua capacidade, mas subestimando possíveis imprevistos. Além disso, é comum que o profissional ignore o maior perigo de todos: a procrastinação. Você sabe o que significa e quais são os seus sintomas?

Veja a definição do Wikipédia para procrastinação:

“É o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos.”
Uma vez compreendido o significado e alguns sintomas desse mal que atinge diversos profissionais, é hora de absorver algumas dicas para minimizar os danos e posteriormente anular a existência da procrastinação na sua rotina de trabalho.

Confere aí:

  • Trabalhe em lugares diferentes:

Uma excelente alternativa é colocar o computador dentro da mochila e sair do lugar comum. Vá trabalhar num café, numa biblioteca ou em um ambiente nunca antes frequentado. Aproveite que o Home Office oferece essa possibilidade e quebre a rotina. Rotinas alimentam a procrastinação.
Sem contar que buscando lugares alternativos existe grande possibilidade de novas inspirações.

  • Tarefas chatas:

Atuar como Home Office não significa que as tarefas chatas entrarão em extinção. Elas existem e precisam da sua atenção – com responsabilidade e comprometimento, pois quanto mais chata for, mais complexa ela se torna. Sendo assim, uma solução é torna-la agradável.
Que tal executar essas tarefas indesejadas num ambiente que você fique confortável e goste de estar? Leve-as para o seu ambiente predileto, pois lá pode ser o santuário para realizar trabalhos considerados menos prazerosos.

  • Organize-se:

Sem organização as dicas acima citadas perderão o efeito.
A dificuldade de organização é compreensível, pois tem a ver com perfil, hábitos e outros diversos fatores.
Mas nunca é tarde para aprender a ser um profissional organizado. Compre uma agenda ou utilize-a no celular.
Esse pequeno gesto poderá auxiliar você no acompanhamento de prazos e reduzirá o risco de procrastinação – aumentando sua produtividade.

  • Faça listas:

Já que entramos no assunto que trata de organização, vamos falar de listas, pois são fundamentais para fugir da procrastinação. Crie duas listas. Numa delas devem ficar os afazeres alheios ao trabalho: lavar a louça, preparar o café, arrumar a casa e coisas afins. Na outra você inclui as missões do dia, começando pelas tarefas chatas – como já mencionamos lá em cima – e na sequencia siga por prazos mais apertados e importantes.
Se você criar listas, se organizar e seguir todos os passos é bem provável que a procrastinação fique para trás.
Trabalhar em Home Office é uma experiência fascinante e contribui muito para o desenvolvimento do profissional e, consequentemente, da empresa também. Mas como tudo na vida possui o lado bom e o lado não tão bom assim, cabe a nós atuar na minimização dos riscos e buscar anular o lado ruim.

A Qualé Digital espera que nossas dicas sejam úteis e otimizem o desempenho da sua empresa.
Até breve.