O ano está terminando e começam a pipocar as mensagens de tudo-bem, tudo-bom, feliz-isso e feliz-aquilo. São mensagens inevitáveis, e a gente mesmo acaba se contagiando e passando as nossas também adiante.

Ou, talvez nem tão contagiados assim, retribuímos por que vivemos num sistema em que tudo tem que acabar bem no final. O ano foi difícil, mas entre perdas e ganhos a gente toma um bom banho, se abraça e vamos lá! Estamos prontos para outra.

Para nós, na Qualé, 2016 foi um ano atípico. Não foi o ano de vencer o dragão projetado da inflação ou o fantasma da crise. A crise já havia dado as caras em 2015, de modo que estávamos vacinados a aumentar o faturamento, cuidar das despesas e ficar de olho na receita.

2016, para nós, foi muito mais importante. Ampliamos a carteira com clientes da área do associativismo, um segmento no qual nos especializamos. Há bastante tempo, atendemos clientes nessa área. Aprendemos a trabalhar respeitando a pluralidade de opiniões, a decisão em comitês e nos acostumamos até com o tempo que algumas dessas ações acaba exigindo.

Foi um ano em que pisamos no freio, paramos o caminhão e ajeitamos as melancias. Nada de deixar que tudo se ajeite enquanto a gente vai andando. Fizemos primeiro um trabalho de reestruturação interna para identificar o que oferecemos de melhor, e deixar ainda mais fortes esses pontos. A partir daí, identificamos quem realmente nos interessa atender. Ao lado de que pessoas e marcas vamos querer estar nos próximos anos.

Os resultados já estão aparecendo. Conquistamos novos clientes no segmento. Mas mais do que isso, o que nos move realmente é a essência dos que estão entrando e daqueles que estão há anos conosco. Aqueles que passaram pelo tempo bom e pelas tempestades, com apoio mútuo. Porque é isso o que importa.

Quando ajustamos os propósitos, sintonizamos mais do que um trabalho ou um projeto. Alinhamos uma jornada.