Isso é óbvio, né? Mas precisa ser dito e você entenderá melhor durante a leitura desse artigo.
Os dedos, talvez o cérebro também, de alguns pseudo-comunicadores estão atrofiados. Estão cada vez mais desleixados quando o assunto é produzir conteúdo relevante, sério, mas que também divirta e surpreenda o público. Não pesquisam, não saem do quadrado e pensam, antes de tudo, em likes e compartilhamentos. Claro, o caminho mais curto para chegar lá, no auge do ego, é criar, independente do conteúdo, um título sensacionalista – via ferramenta ‘mágica’. Mas o caminho mais curto nem sempre é o ideal e o barato, geralmente, sai mais caro!
Se você esbarrar com títulos assim por aí… Evite.
“O segredo para ganhar dinheiro rápido na internet.”
“Descobrimos a fórmula mágica do sucesso e queremos compartilhar com você.”
Depois do super-título criado vem o que os críticos já esperavam: conteúdo raso, de poucas linhas e que direciona para o download de um e-book e, como se não bastasse, tentar vender um curso.
Você consegue imaginar o conteúdo desse curso? Os caras não se dão o trabalho de pensar num título bacana… Pegadinha da Praça é Nossa – totalmente sem graça.
Estão banalizando as belas artes, deturpando o marketing do velho Kotler, e ignorando completamente tudo o que foi ensinado na faculdade para tentar seguir um caminho mais curto, porém cretino, que só beneficia eles mesmos.
Claro, a empatia, nesse caso, é um artigo de luxo e essa galera não possui.
Não estão preocupados em resolver os problemas dos leitores. Não desejam oferecer boas experiências para os pobres coitados que, infelizmente, os seguem.
Estão criando um caminho perigoso, de conteúdo raso, e arrastando uma galera inocente junto. Espero que você não caia nessa e considere, antes de clicar no ‘’call to action’’ por impulso, esse artigo como um aviso.
Criar conteúdo não é fácil, proporcionar soluções também não, mas se fosse para ser fácil seria qualquer coisa, menos trabalho duro. Esse exige estudo, estratégias, e honestidade com quem está do outro lado.
Nosso conselho? Fuja das fórmulas mágicas.
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