O maior encontro de pessoas criativas do mundo acabou na semana passada. O SxSW – South by Southwest –  teve 800 palestras sobre interatividade e eventos sobre música, filmes e tecnologias, que discutiram a importância da inovação em prol de melhoria na vida das pessoas.

O evento que já revelou plataformas de sucesso como Twitter e Foursquare, esse ano teve como destaque a importâncias de produtos e branded content de qualidade, direcionados para pessoas. Grande empresas, marcas e CEO de gigantes do mundo digital, reafirmaram a necessidade de se pensar mais no cliente final do que na própria marca e produto.

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O evento levou cerca de 300 mil pessoas para o Texas, no Vale do Silício, e ofereceu uma enxurrada de informações das 09h às 19h – sem pausa para almoço – e durante a noite as atrações são os shows com músicos famosos e revelações. Esse ano o Brasil se destacou e mais que dobrou o número de empresas presentes no evento em relação ao ano passado. A participação de 59 empresas brasileiras no SxSW levou a revista americana Variety, a publicar uma matéria sobre a importância do festival para o nosso país.

A Apex-Brasil junto da ABStartups selecionou 15 startups brasileiras para participar do evento e de diversas palestras interessantes para o desenvolvimento das empresas. Segundo o site startupi.com.br, o primeiro dia do festival contou uma atividade exclusiva e de muita importância para as startups do Brasil. Durante a Galvanize, alguns nomes de grande importância que fazem link entre o Vale do Silício e a América Latina, deram  dicas relevantes, como:

“Aqui as pessoas confiam em você, até que você prove o contrário! Além disso, todo mundo se conhece, então se você falar, tem que fazer, se não você se queima.” – Pedro Sorrentino (ABStartups e Sendgrid)

“Empreender no Brasil é como tentar subir uma escada rolante descendo, e no Vale isso é ao contrário, pois aqui o próprio ecossistema te empurra para crescer, então aqui você é seu pior inimigo” – Guilherme Cerqueira (CEO Worthix)

 “Hoje só existem 4 razões que fazem as startups “quebrarem”: conflito entre sócios, falta de dinheiro, muito dinheiro e foco!” – Mike Hennessey (aceleradora Puente Labs)

“O Silicon Valley tem um ritmo muito intenso, e as pessoas aqui trabalham de 10 a 12 horas por dia, porque em geral atenderam muitos clientes em diversos horários ao redor do mundo. Aqui (São Francisco) as pessoas são mais diretas e não gastam muito tempo com reuniões sem sentido ou marcam cafés de 3h.. então porque não fazer um call de 20 ou 30 min. Todos são pontuais, pois o tempo é muito valioso, então, fale com as pessoas, pegue o cartão, saiba a razão de fazer um novo contato e tente fazer um “follow up” com todos todos os cartões pegos enviando um email no mesmo dia.” – Jon Baer (Explora Internacional)