A Campus Party Brasil 2013 iniciou nessa terça-feira, 29 de janeiro, o seu ciclo de palestras e oficinas. Os campuseiros já acordaram ansiosos pelas atividades do dia e na expectativa do encontro com Buzz Aldren.

Pela manhã, Jon Maddog Hall, diretor-executivo da Linux, subiu ao Palco Sócrates para falar sobre o Raspberry Pi, o computador de apenas US$ 35, com 512 Mb de RAM e um processador 700 Mhz. O programador falou sobre as origens do projeto, voltado ao aprendizado de computação.

Às 13h, o ex-astronauta Buzz Aldren, companheiro de Neil Armstrong e Michael Collins na lendária missão Apollo 11, subiu ao Palco Principal. Após contar aos campuseiros um pouco de sua história e o que fez para chegar à Lua, Buzz, de 84 anos, revelou que ainda trabalha na realização do sonho de levar o homem a Marte.

O sonho parece cada vez mais perto de se tornar realidade. A Curiosity está nos mostrando o solo de Marte e espero que chame a curiosidade dos jovens pelo espaço“, contou Aldren, que trabalha, desde a década de 80, em um projeto que se baseia na ideia de uma órbita permanente entre a Terra e Marte, aproveitando a melhor distância para completar a viagem.

À tarde, o fato mais curioso do evento até agora. A Igreja Missionária do Kompimismo realizou seu primeiro culto público no País em plena Campus Party Brasil. Fundada na Suécia e reconhecida oficialmente no final de 2011, a religião defende que copiar a informação é uma virtude sagrada. Com nove membros no Brasil e uma sede em Curitiba, ela tem no CTRL-C CTRL-V o seu símbolo sagrado.

Encerrando o primeiro dia de palestras da #cpbr6, Marc Prensky subiu ao Palco Principal para defender sua ideia de que, mais do que mudar a forma como a tecnologia é usada na educação, é preciso mudar toda a educação. Na sua visão, o foco deveria estar nos verbos e não nos substantivos. “Questionamos se as crianças deveriam usar o PowerPoint, a Wikipédia em sala. Mas isso são substantivos. O que realmente queremos é os verbos: apresentar, aprender, ler“, explicou.